Namorar na escola da certo?
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É comum, encontrar pelos corredores, casais de namorados - alguns são casados - de mãos dadas, abraçados ou até mesmo aos beijinhos pelos cantos. Uma faculdade é um ambiente mais que propício para a socialização: conhecer pessoas e quando se trata de relação a dois, nem se fala. Esses casais mostram que é possível conciliar estudo e vida afetiva sob o mesmo teto, às vezes, até sob a mesma lousa e lista de chamada. Confira:
Enquanto uns preferem ir estudar bem longe da namorada ou namorado, ficando livre, leve e solto para atividades paralelas; outros preferem amarrar o bode na mesma cerca, optando por relacionamento sério, compromissado e principalmente sob o olhar atento do companheiro, que pode estar no andar de cima, no outro prédio, no corredor, na sala ao lado, ou até mesmo na carteira detrás.
Vamos contar, nestas páginas, só romances de sucesso do reino do amor (ave! que brega). Brigas, traições, desavenças, choros e tudo mais do gênero, fica para uma próxima matéria, aqui só os romances bem-sucedidos como os destes casais, quase perfeitos.
O lugar mais romântico para namorar, segundo esses Romeus e Julietas, é o jardim ao lado da cantina, aqueles bancos dão um clima ainda mais especial, principalmente em noite de luar; grandes romances podem florir nesse jardim onde R.A. quer dizer: “Registro do Amor”.
Que grude!
O casal Rodrigo Gonçalves e Renata Nistal é um grude só! Namoram há sete anos, estão terminando o 4º ano de Publicidade e passaram os quatro anos juntos. Já imaginou quantos dias de aula e namoro já se passaram?
Desde o primeiro ano sempre foram do mesmo grupo de trabalho, sentam próximos, no intervalo estão juntos, o número de presença na lista de chamada também é igual, pois combinam quando vão faltar. Durante o dia, no trabalho, se falam por telefone, fim de semana, juntos também! Acha isso muito? Em 99 os dois trabalharam na Telesp Celular, em Campinas, era trabalho, casa e faculdade.
E mesmo assim, eles garantem que ninguém fica enjoado. "O principal motivo de nós ficarmos tanto juntos e combinarmos bem é que temos os mesmos gostos e hábitos", afirma Renata. "No grupo de trabalho na classe, se for preciso, a gente briga, mas fora da sala está tudo bem".